07/10/2009 by br
O Discurso que incomodou uns e outros!...

O DISCURSO QUE INCOMODOU UNS E OUTROS!...
BRUNO MIGUEL - ASSOCIATIVISMO E PODER


Bruno Miguel
Tesoureiro
do RFRGODIM


II Jornadas Etnofolclóricas do Douro
“O Associativismo”




ASSOCIATIVISMO E PODER


EU SOU DIRIGENTE ASSOCIATIVO VOLUNTÁRIO HÁ MAIS DE 30 ANOS!


Com maior ou menor dificuldade, o Movimento associativo popular soube, ao longo dos tempos, resistir às investidas que visam fazer dele parte dos poderes políticos, a troco de uns minguados subsídios. É certo que existem, como sempre existiram, alguns dirigentes associativos permeáveis às tentativas de arregimentação, prenhes de promessas sedutoras, na convicção de que, deste modo, estão a defender melhor os interesses da sua associação. Por vezes nem se apercebem de que estão a ser utilizados como armas de arremesso contra a própria estrutura associativa que ajudaram a construir e que, mais tarde ou mais cedo, uma vez cumprida a missão que lhes foi destinada, serão abandonados ao seu próprio destino, chegar-se-á à conclusão de que é todo o movimento associativo, que sai enfraquecido e portanto, com menos capacidade reivindicativa. A independência do associativismo popular em relação a qualquer tipo de poder é um valor inalienável que constitui um dos principais pilares em que assenta todo o edifício associativo. A perda dessa independência seria um factor determinante para a sua descaracterização. O associativo popular tem de ser sempre entendido como coadjuvante dos poderes instituídos e nunca como um instrumento que esses mesmos poderes possam livremente manobrar. Os detentores das alavancas do poder podem e devem, no âmbito das suas atribuições, tudo fazer para melhorar as condições de vida das populações, pois é para isso que foram eleitos e também para isso são pagos pelo erário público. Agora esquivarem-se a esses deveres e procurarem que reverta a seu favor todo o labor desenvolvido à custa dos sacrifícios das centenas de milhares de homens e mulheres, que diariamente, moirejam nas colectividades, é comportamento que não se pode deixar passar sem a devida denúncia.


VOLUNTÁRIOS PROFISSIONAIS


Algumas “Noções gerais sobre o Associativismo”, Responsabilidade social e o voluntariado na sociedade.


O Associativismo como expressão organizada da sociedade, apelando à responsabilidade e intervenção dos cidadãos nas mais variadas esferas da vida social, constitui importante meio de exercício da cidadania.


As associações são a expressão da alma de um povo, dos seus usos e costumes, da sua forma de estar na vida e são um incontornável veículo de transmissão de saberes de geração em geração. É notório das dificuldades para levar as pessoas a participar na vida associativa.


Consideram-se de capital importância três pilares das Associações: “PAIXÃO, VOLUNTARIADO e QUALIDADE” é que devemos ser “VOLUNTÁRIOS POR OPÇÃO MAS TEMOS DE SER PROFISSIONAIS NA ACÇÃO”


Eu Sou Dirigente, Associativo Voluntário
Peso da Régua, 02 de Maio de 2009


in Barco Rabelo - ASSOCIATIVISMO E PODER
http://barcorabelo.blogspot.com/2009/05/associativismo-e-poder.html


in Barco Rabelo Textos - ASSOCIATIVISMO E PODER
http://barcorabelotextos.blogspot.com/2009/05/associativismo-e-poder.html


in villaregula.tk - O DISCURSO QUE INCOMODOU UNS E OUTROS!...
http://pesodaregua-pelorioabaixo.blogspot.com/2009/09/o-discurso-que-incomodou-uns-e-outros.html

 
by br
A Liberdade e a Prostituta

O artigo que ditou a sorte de Braga-Amaral!...


A LIBERDADE E A PROSTITUTA
JOSÉ BRAGA-AMARAL

Se há países em que os Media são considerados o quarto poder, capazes de assumir as rédeas da verdadeira opinião pública, outros há, como Portugal, em que a comunicação social se assume resignadamente como o quarto do poder! Às vezes mesmo como a meretriz ao serviço do poder, e outras ainda, o que é mais grave, como a prostituta subserviente ao chulo do poder. É claro que nem sempre é assim. Ainda há muitos homens livres, jornalistas capazes de honrar a sua carteira profissional, e órgãos de comunicação social cônscios e dignos do seu estatuto editorial, mas o contrário também é verdade

Como cidadão, quero ser o homem comum que compartilha activamente dos momentos atribulados da colectividade a que pertence; como homem de letras, quero cumprir o meu dever de escritor, não atraiçoando, quer por conivência, dando um tom de compromisso à voz revoltada, quer por omissão, ficando neutro em casa.”
Miguel Torga, 1951

Foi a ler a universalidade e coragem indelével de Miguel Torga que decidi que estas minhas palavras também não poderiam ficar em casa. Num início de ano em que todos utilizam a torto e a direito a crise económica mundial e nacional para suporte de todas as conversas e justificação de todos os males, que o papão de 2009 vai trazer, percebi que há outras crises que esta pode esconder – crise de valores essenciais que não podem ficar por detrás do biombo, sobretudo se atendermos ao facto que a conhecida organização norte-americana “Freedom House” acaba de publicar num circunstanciado relatório e que revela que o ambiente e a liberdade de expressão dos jornalistas se agravou no mundo inteiro! Mas mais grave é o facto de o mesmo relatório revelar que “a melhor situação ainda é a da Europa ocidental, apesar do declínio de liberdade em Portugal, Malta e Turquia.” Assim mesmo!

Na verdade, este é um assunto sobre o qual se especula muito em Portugal e sobre o qual poucas atitudes se tomam. Se há países em que os Media são considerados o quarto poder, capazes de assumir as rédeas da verdadeira opinião pública, outros há, como Portugal, em que a comunicação social se assume resignadamente como o quarto do poder! Às vezes mesmo como a meretriz ao serviço do poder, e outras ainda, o que é mais grave, como a prostituta subserviente ao chulo do poder. É claro que nem sempre é assim. Ainda há muitos homens livres, jornalistas capazes de honrar a sua carteira profissional, e órgãos de comunicação social cônscios e dignos do seu estatuto editorial, mas o contrário também é verdade. De resto, são poucos os que se atrevem a escrever em nome da verdade, chamando as coisas pelos nomes, ou, dizendo e escrevendo as realidades que incomodam os poderes instituídos, ou põem em causa o lustro a que os políticos e os administradores das instituições estão habituados a ter em cada dia, semana, ou mês que as suas carinhas larocas aparecem na dita comunicação social. Quando assim acontece, os nossos políticos de pacotilha põem ao serviço os seus sequazes para executar a repreensão devida.

Há de tudo e para todos os gostos, e quanto mais se caminha para o interior pobre de Portugal, maior é a dependência dos órgãos de comunicação social relativamente ao poder que a sustenta – há os que existem para servir o partido, há os que existem para servir os amigos, há os que existem para servir o director e seus prosélitos, e há ainda os que existem para aplaudir os caciques locais ou regionais. Se assim não se comportarem, e felizmente ainda os há nessa luta, os “senhores” do poder zangam-se, puxam dos efémeros galões e ameaçam com a ausência de apoio aos directores. Entretanto, estes revoltam-se e põem os jornalistas na formatura para lhes lembrar que a liberdade é apenas um eufemismo mais ou menos perverso e inimigo da sobrevivência.

Antes de Abril, ao tempo do lápis azul da censura, a liberdade de expressão era proibida de sair à rua, riscada das páginas, mutilada antes de ver a luz do dia. Hoje, mais de três décadas depois da liberdade política ter chegado ao Portugal do século XXI, a liberdade de expressão sai para a rua sempre que os jornalistas querem, mas, a maior parte das vezes, com a condição de servir uma clientela, de não negar favores a outra, ou de apenas aplaudir os clientes do poder, sem direito a apontar debilidades ou impotências, muito menos tocar nos clientes que pagam a sobrevivência do negócio, ou então, sujeita-se a levar pancada de criar bicho, tal como qualquer prostituta de rua que se preze.

Por muito importante e poderosa que seja a força do dinheiro, por muito séria que deva ser considerada a crise económica mundial, antes, durante e depois dela, a crise da liberdade vai continuar a existir, as prostitutas de rua também, e a coincidente má sorte de ambas deverá, supostamente, manter-se.

Madrugada adentro dou comigo a pensar em Torga, a vê-lo encher-me a alma de coragem, e a pensar que sorte a minha por ser pobre e ainda ter a liberdade de poder escrever num órgão de comunicação social supostamente livre.

José Braga-Amaral

in A LIBERDADE E A PROSTITUTA
http://liberal.sapo.cv/noticia.asp?idEdicao=64&id=21983&idSeccao=527&Action=noticia
http://tribunadouro.com/opiniao/autor/id/20 (RETIRADO)

in Tribuna Douro
nr 57, Janeiro de 2009 (RETIRADO)

in Barco Rabelo Textos - A LIBERDADE E A PROSTITUTA
http://barcorabelotextos.blogspot.com/2009/07/liberdade-e-prostituta.html
a 09 de Janeiro de 2009
Etiquetas: Braga-Amaral, Liberdade

Publicado por br em villaregula.tk a 25 de Setembro de 2009
Etiquetas: Asfixia Democrática, Braga-Amaral, Censura, Liberdade, NADA ACONTECE POR ACASO

Publicado por The Conspirator em semlapisazul.blogspot.com a 29 de Setembro de 2009
Etiquetas: asfixia democrática, braga-amaral, censura

 

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